A cada vômito disperso, quero ter certeza se minha casa é verdadeiramente esta. Quero entender porque sua existência intrépida vem despertar meu sentimento... Eu não ligo se está torto meu corte de cabelo, se minha saia está longa demais ou se minha meia esta rasgada, o que me interessa são quais palavras fluem da minha boca para seus ouvidos. E, se você tapa seus ouvidos quando falo, pouco me importa! - Afinal, é desta forma que eu minto. E me livro.
(Não lembro o que me fez escrever isso. Encontrei tal texto perdido no rascunho do Wordpress. Espero que seja de agrado. Ou desagrado. - Mas por favor, digam a verdade, porque o silêncio pode mentir mais que palavras...)
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Disritmia.
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Entre suas mãos, sangra algo que era meu. Mas não mais. Entre seus dedos, caí um lampejo vermelho, fazendo-me tremer sem demorar com o medo de perder. Perder o que estremece o corpo, a alma e as pernas quando de tão perto ditas. Palavras estas que nos lábios de outros parecem tão verdadeiras a ponto de aparenta falsas e submissas, mas quando proferidas no pé do ouvido são letras unidas em tão belos e signficantes sentimentos que torna o resto apenas resto. É por isso, amor - e por outros tantos motivos - que um pedido nunca é demais. Se tornando quase uma súplica...
- Promete-me que, quando voltar, traz-me nas suas mãos o que te entreguei antes de partir?
(Oh, Ceús! Como pode estar tão distante de mim e do meu coração tão perto?)
- Traz-me, um dia, mesmo que esteja quebrado?
Do ócio ao bócio.
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Eu tenho preguiça dos disfarces comedidos, das bebidas fortes, das concomitâncias fracas. Eu tenho preguiça das palavras. Eu sinto no meu ósculo o ócio que desfaz onipresença. Eu sinto minhas flores mortas, tão vivas…
Já não me importo mais se as flores saem nos papéis artificializados. Preciso apenas que tais mortas saiam de mim em forma de palavras para que no meu pescoço não se desenvolva o bócio do ócio sem equilíbrio do excessivo de idéias sem grafias ou sons.
Preciso apenas, por hora, que suas sementes se espalhem. Por mais que eu saiba que flores mortas não sobrevivem, é necessário que elas conheçam a terra dos olhos alheios para que em outros possam decompor-se em idéias…
Para sempre.
Enquanto houver pétalas.
Perfil.
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Eu desenho minhas letras de tal forma que entenda que eu sou mais que um perfil. Eu escrevo com quem morre nas entranhas de meus próprios subterfúgios… Minha vida é um monólogo referente ao decadentismo nefelibata, sou um aglomerado de silogismos que pouco importam... Ou simplesmente, um abismo de cores. Monocromático.
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